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Neuromarketing: a Ciência e o Marketing de Mãos Dadas

  • ABC
  • 3 de nov.
  • 2 min de leitura
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O termo “Neuromarketing” foi cunhado por Ale Smidts, um professor de Marketing na Holanda. Porém foi Gerald Zaltman, médico e pesquisador em Harvard, que teve a ideia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos.  

Esta área integra neurociência e marketing visando compreender as respostas do cérebro humano a estímulos de marketing. São utilizadas técnicas como neuroimagem e monitoramento da atividade cerebral para analisar reações emocionais e cognitivas dos consumidores.


Neurologistas constataram que a maioria das decisões de compra ocorre no subconsciente, tornando essencial acionar memórias, emoções e experiências positivas para influenciar os consumidores – tornando mais fácil se lembrar da marca ou produto ao comprar.

Sem falar na expectativa, por parte dos profissionais de marketing, de melhorar as métricas de preferência do consumidor. Como sabemos, a simples resposta verbal dada à pergunta: "Você gostou deste produto?" pode nem sempre ser verdadeira devido a um viés cognitivo.


Ou seja...


O neuromarketing possibilita que as marcas personalizem suas mensagens de acordo com o entendimento do subconsciente do consumidor, aumentando assim o engajamento, a conversão e, claro, a satisfação e a fidelidade do cliente. 


Além disso, ao analisar a forma como as decisões de compra são tomadas no nível neurológico, torna-se possível prever tendências e tomar decisões mais assertivas em relação a produtos e estratégias, já que as respostas cerebrais oferecem insights mais autênticos do que simples declarações verbais. 


Por fim, ao compreender como estímulos sensoriais afetam o cérebro, as empresas conseguem criar campanhas que melhor explorem os sentidos da visão, audição, tato, paladar e olfato para impactar positivamente o público.

Conclusão


No Brasil, vemos o neuromarketing com diferentes impactos por geração, tendendo a ser mais dinâmico e sensorial para as gerações mais jovens e mais racional e baseado em confiança para os públicos mais maduros. Isso exige que as marcas adaptem suas estratégias emocionais e de comunicação conforme o perfil geracional para maior eficácia.


PS: Lembrete importante!

E nunca se esqueça do mestre Martin Lindstrom, um dos defensores do neuromarketing: “Os dados são uma ferramenta, não uma solução.” Use-os como responsabilidade! A integração com a IA pode otimizar estratégias rapidamente, mas é necessário garantir a proteção da privacidade dos dados dos consumidores.



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Mônica Pucci Simão (Colunista da Newsletter da ABC)

Com mais de 30 anos de experiência em marketing estratégico, Mônica é especialista marketing estratégico, atuando em projetos nacionais e internacionais nos segmentos de Alimentos, Bebidas, Suplementos, Pet, Beleza e Limpeza. Em 2024 fundou a Syncronia, uma consultoria de marketing com foco em Tendências de Consumo, Pesquisa de Mercado, Palestras e Treinamentos – em português, inglês e espanhol.











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